"O sentido está nos sentidos. Nada mais óbvio, nem mais bonito."

domingo, 24 de junho de 2012

Novamente. Tudo novamente. E de novo. E de novo. E parece que será novamente sempre. Eu não posso aceitar isso. Como eu posso aceitar isso? Me surrar, me despedaçar, me amargurar, me quebrar de uma tal forma que talvez seja o meu maior erro na vida. Um dia eu disse: "NUNCA MAIS EU PERMITIREI QUE ISSO ACONTEÇA!" E, agora, cá estou eu. Uma miragem, um simples reflexo, uma folha no chão seguindo lentamente o caminho da brisa, ao mesmo tempo, sendo levada pra tão distante de onde caiu. Vivendo uma vida que não a pertence, deixando sua alma para viver às margens de outra, se trocando sempre por algo ou alguém, mas se trocando sempre. Não dá mais. Há cansaço demais em algo sem valor. Há sonhos gemendo, há lágrimas mal choradas, há vidas sofrendo. Eu só queria que amanhã nós acordássemos todos curados desse amor. Dizem que só um amor cura o outro. Prefiro não acreditar nisso. Pro bem do próximo.

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