"O sentido está nos sentidos. Nada mais óbvio, nem mais bonito."

domingo, 21 de julho de 2013

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Preciso externar o que estou sentindo. Quisera eu falar sobre o assunto, mas iria parecer muito infantil. Muito mesmo. Nunca fui um grande exemplo de amadurecimento, mas digamos que eu quase sempre estive bem encaminhada nele. Digo quase sempre porque aos 10 e 11 anos, eu era mais criança do que aos 5. Mas essa já é outra história. Tenho me sentido uma infantilzinha. Uma menina que, talvez, por ser o centro das atenções em casa, sente-se carente quanto aos relacionamentos interpessoais. Uma carência inexplicável que me faz querer que as pessoas me tratem com a atenção devida ou, talvez, além dela. Detesto estar num ambiente onde as pessoas não me dão atenção, não se preocupam, simplesmente, são indiferentes. Aliás, a indiferença tem sido o mal dos relacionamentos atuais. Pode ser que tudo isso seja real. Pode ser que tudo isso realmente esteja acontecendo. Mas pode ser também que seja apenas uma falsa constatação de uma menina mimada e desprotegida. Acho que essa é a palavra certa: Desprotegida. As vezes tenho vontade de voltar "pro" útero. O útero seria um lugar perfeito: bem alimentada, sem necessidade de me relacionar com os outros e envolvida pela grande expectativa das pessoas pela minha chegada. Mas, parando de falar de útero ... Li um livro MUITO bom que dizia que esse é um tempo muito propício para que eu faça boas amizades. Só que, além de desistir de algumas amizades que já me "acompanhavam", eu não tenho feito boas amizades, com exceção de uma. Embora essa, eu não saiba quanto tempo irá durar. Queria ter com as pessoas pelo menos um pouco da paciência que Deus está tendo comigo. Só um pouco já seria o suficiente pra mim, pra todos. Não levar em conta quando as pessoas não percebem mínimas necessidades. As pessoas tem outros amigos, tem sua vida, seu trabalho, estudo, tem seus afazeres. Como essa pessoa conseguirá enxergar cada detalhe que você expressa sem dizer uma palavra sobre o assunto? Mas é isso que eu estou querendo. Querendo que as pessoas olhem através de alguma expressão ou ato estranho e tomem alguma posição. Em outras palavras, tenho esperado MUITO das pessoas e pouco de mim mesma. As vezes me culpo muito, mas depois de um tempinho me perdoo. Já com os outros, fico esperando, esperando, esperando, até que a pessoa acorde e faça algo. Mas eu não falo porque pode parecer infantil. Talvez seja mesmo. Não quero que ninguém entenda, nem goste, nem mesmo que leia. Não posso explicar muito o que nem eu mesma entenda. Acho que eu mesma busquei isso. Consequência de uma/alguma atitude. Mas quero me livrar disso. Não quero esperar mais nada de ninguém, nem mesmo da vida. Essa última é ainda mais difícil. Mas bem que eu queria. Esperar mais nada. Apenas viver sabendo que um dia tudo isso vai acabar. E que se no fim de tudo passasse um trailer, eu diria "por que me importei tanto com isso?" "por que eu agi como se isso fosse tão importante. veja só, acabou tudo." Só o que fica é Deus. Nada pode nos separar do AMOR de DEUS. Todas as outras coisas passam. Tudo passará. No fim, não existirá mais nada que não seja a comunhão com Deus, para os que tem. Hora de colocar isso em prática e dar menos importância à coisas que só me puxam pra baixo, que só me entristecem e que só me fazem ser uma pessoa murmuradora. Não sou murmuradora o tempo todo. Sou muito agradecida sim. Mas, as vezes, esse agradecimento se transforma em murmuração. Por que? Porque nunca estamos satisfeitos. Colocamos defeito em tudo. Sem olhos espirituais para entender a obra que Deus está fazendo. Sem olhos pra entender alguma coisa, qualquer coisa. Sem olhos. Mas não é bem assim que me sinto. Me sinto como se algum sentido que não fosse um dos cinco estivesse faltando. Tenho me sentido desprotegida, embora eu saiba que Deus me protege o tempo. Sou e estou protegida, mas me SINTO desprotegida e desamparada, cobrando as pessoas, esperando sempre além das pessoas. E toda essa infantilidade. Espero que seja apenas uma fase e que termine o mais rápido possível.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Mais um ano indo embora e eu só tenho o que agradecer. Há anos eu não tinha um ano tão bom. É claro que nem tudo que eu queria aconteceu, mas, há muito tempo eu não vivenciava nada de novo. De certa forma eu já estava acostumada com tudo aquilo, estilo "a mesma praça, o mesmo banco, ...", só que nesse caso era a mesma escola. Era tudo muito igual e ao mesmo tempo tudo muito diferente a cada ano. Tudo igual, mas sempre como uma surpresa. Mas já não dava mais. Eis que surge a Rural! Uma calmaria, uma paz, meu coração tranquilo, ... Há quanto tempo eu não vivia isso? Aliás, será que eu já tinha vivido isso? Não tem como não agradecer a Deus. Eu estava tão sem perspectiva, tão desanimada, tão desacreditada. Ah, 2012!!! Ano em que as coisas SÓ começaram.

domingo, 24 de junho de 2012

Novamente. Tudo novamente. E de novo. E de novo. E parece que será novamente sempre. Eu não posso aceitar isso. Como eu posso aceitar isso? Me surrar, me despedaçar, me amargurar, me quebrar de uma tal forma que talvez seja o meu maior erro na vida. Um dia eu disse: "NUNCA MAIS EU PERMITIREI QUE ISSO ACONTEÇA!" E, agora, cá estou eu. Uma miragem, um simples reflexo, uma folha no chão seguindo lentamente o caminho da brisa, ao mesmo tempo, sendo levada pra tão distante de onde caiu. Vivendo uma vida que não a pertence, deixando sua alma para viver às margens de outra, se trocando sempre por algo ou alguém, mas se trocando sempre. Não dá mais. Há cansaço demais em algo sem valor. Há sonhos gemendo, há lágrimas mal choradas, há vidas sofrendo. Eu só queria que amanhã nós acordássemos todos curados desse amor. Dizem que só um amor cura o outro. Prefiro não acreditar nisso. Pro bem do próximo.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O Destino Da Sua Alma

A morte de alguém sempre gera várias e várias reflexões em mim. Hoje faz 1 ano que meu avô se foi. Ainda não exatamente. Daqui há poucos minutos. Fico pensando como têm coisas que são tão inmagináveis (se é que existe essa palavra no dicionário). Hoje aqui, amanhã não se sabe. Quantas pessoas cuidam tanto de ser superior à outras, apelam para arrogância, apelam para a prepotência, soberba e tantas outras sujeiras espirituais. No final das contas, o nosso corpo terá o mesmo destino. Não haverá distinção de ricos, pobres, bonitos, feios, estudados, leigos. NÃO HAVERÁ NADA DISSO! Do pó viemos, para ele voltamos. Mas e a nossa alma? Essa sim terá diferença. Grandes são as promessas e imenso é o galardão para alguns. Quisera eu que fosse para todos. Porque Aquele que é digno, não veio apenas para uma parte, veio para salvar e libertar todos. Mas, infelizmente, nem todos O querem. Estão muito mais preocupados em suas vidas de escravidão. Cuidam de seus vícios, e os tem como diversão, cuidam mais de exibir-se ao outro do que a se apresentar aprovado diante de Deus. Não sou perfeita. E pra dizer a verdade, não tenho essa pretensão. Nasci humana, assim permaneço e assim sempre será. Mas há algum tempo decidi ser muito mais do que eu mesma. Ser eu não é nada fácil. E não me refiro a afazeres, mas, me refiro ao que está dentro. Posso me recordar de vários momentos que, certamente, se Deus ali não estivesse presente, não sei como eu poderia está agora. Mas, nesses momentos, havia uma mão poderosa me segurando. Naqueles momentos eu não a sentia, era como se ela não estivesse ali. Mas, hoje, quando eu paro pra pensar, percebo que ela estava ali o tempo todo. Por que eu não iria me entregar ao dono dessa mão que me susteve e que me sustém todos os dias? E quantos vagam por aí necessitando tanto aceitar o dono dessas mãos? Necessitando tanto aceitar Aquele que deu a vida para que hoje nós pudéssemos ser livres da condenação dos nossos pecados. Não é fácil. Não é fácil ir na contra mão daquilo que o mundo deseja. Mas o amor que nos comprou derruba todas as barreiras. Infelizmente, meu avô se foi há um ano atrás sem aceitar o dono da vida. Não sei quem lerá esse post, mas, não é preciso que eu saiba. Esse post não teve a pretensão de ser bem ajustado, não fiz questão de palavras bonitas, nem me preocupei com nada relacionado a sua estrutura. Apenas desejo dizer que as mãos do Criador ainda estão estendidas. Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre será. Aquele que cria, que liberta, que salva, que cura. Aquele que tem todo poder. E ainda assim deseja ser seu amigo. Deseja te dar a vida eterna e te fazer feliz. Ele quer te mostrar um novo caminho, te apresentar coisas que no mundo você jamais verá, te livrar dos vícios e velar por Ti dia e noite. Entregue-se a Jesus. Tenha certeza que não se arrependerá 1 só segundo de sua vida. A Palavra de Deus nos diz que Deus amou o mundo de tal maneira, que deu a vida do seu único filho para que todos tivéssemos a vida eterna. Que o Espírito Santo possa falar a cada um que, porventura, leia essa mensagem. Jesus está voltando! Busque-o enquanto se pode achar. Monique Furtado